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GRUPO RAINHA DA PAZ SALOÁ-RCC SALOÁ

terça-feira, 9 de agosto de 2011

nimguem pode morre Cemitérios de Salvador têm graves problemas estruturais

Com a manutenção precária e coveiros com salários atrasados, os dez cemitérios de administração municipal estão sendo evitados


Na dor da perda de um ente querido, busca-se conforto no zelo dos restos mortais em um local de paz. Na atual situação dos cemitérios municipais de Salvador, a tranquilidade está distante: lixo, ossadas e ratos circulam junto aos mortos. Com a manutenção precária e coveiros com salários atrasados, os dez cemitérios de administração municipal estão sendo evitados. Roubos e uso de drogas já fazem parte da rotina dos cemitérios públicos da região do Subúrbio.

Os cemitérios municipais são a alternativa para pessoas que não podem custear enterros particulares. Situados em Plataforma, Pirajá, Periperi, Paripe, Brotas, Itapuã, Paramana, Bom Jesus, Ilha de Maré e Ponta de Nossa Senhora, cobram R$ 14,84 de taxa.



Mesmo com salários atrasados há meses, coveiros ainda continuam abrindo sepulturas

REPROVAÇÃO

“Esse cemitério é uma lástima. É lixo misturado com muito mato, e ratos perambulando pelo local. Prometo alertar minha família a não me enterrar aqui”. A irritação de Ariana da Silva Lima, ao acompanhar um enterro de sua vizinha, Elza Maria, no Cemitério Municipal de Plataforma, sintetiza o sentimento de enterrar alguém em condições precárias.

Com o local tomado pelo mato, antes mesmo do enterro, funcionários trabalhavam na exumação de um corpo, na mesma cova que sua vizinha seria enterrada. Os ossos em decomposição foram jogados em um buraco na mesma cova onde ficaria o corpo. O secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Mota, disse que não acredita que restos mortais estejam expostos nos cemitérios.

“Os crânios não ficam no meio do cemitério. Deve ser algum resto de exumação que estava sendo feita no momento”, disse Mota ao comentar a fotografia feita pelo CORREIO que mostra restos mortais à beira da sepultura.

DROGAS

Nos cemitérios de Periperi, Plataforma e Paripe, de acordo com o delegado Nivaldo Dórea, da 5ª Delegacia, em Periperi, além da questão estrutural há problemas de uso de entorpecentes. “Muitos usuários de drogas usam a área dos cemitérios parar fumar e cheirar porque sabem que são locais inóspitos e com pouca circulação de pessoas e da polícia”, destacou.

O coordenador de serviços diversos da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), Braz Augusto Pires, informou que há projetos para reforma dos cemitérios. “Estamos com projeto para refazer o muro do cemitério de Paripe, que há mais de dez anos está no chão. Assim como Pirajá, que faremos a reconstrução do muro do fundo. A previsão é iniciar as obras antes do fim do ano”, destacou. Pires informou que a prefeitura já está fazendo a reforma nos cemitérios de Plataforma e Periperi.

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