Prestação de contas - Meu Carnaval
Fui surpreendido na manhã de hoje com um sem número de postagens acerca da minha vida pessoal, geradas a partir da brilhante ideia de um desocupado (a) de colher uma postagem minha numa rede social, criar um fato e tentar gerar um transtorno para mim.
Cometi um crime. Diferentemente de outros jovens da minha idade, com o agravante de ser filho da prefeita de Bom Conselho, eu não poderia ter me ausentado da cidade durante a folia de momo. Optei ir pra Pesqueira, a convite de um amigo, e daí foi gerada toda essa confusão.
Como comentei, tudo foi gerado a partir de uma declaração em uma rede social, o Facebook, a qual transcrevo integralmente a seguir:
Carnaval? Carnaval é em Pesqueira.
Muita gente tem acesso às redes sociais, e sabem quem elas surpreendem pela sua interatividade. Muitos de meus amigos me perguntaram durante esses dias, usando o próprio Facebook, onde eu iria passar o feriado de carnaval. Eu respondi. Se foi esse o meu crime, me perdoem. Releia exatamente o que eu escrevi no Facebook. Aonde foi mesmo que eu tratei de forma depreciativa o carnaval de Bom Conselho?
Eu nunca faria isso, muito pelo contrário. Por onde eu vou, carrego comigo o nome de Bom Conselho, e meus amigos sabem bem disso. Falando neles, a brilhante ideia do mentor de hoje acabou envolvendo um deles. Minha amiga Lucyana Melo, que estuda na mesma faculdade que eu, perguntou-me onde eu ia aproveitar o meu feriado, se era em Bom Conselho mesmo. E eu, em tom de indignação disse que não. O problema é cada um apenas lê, interpreta como quer, e me julga sem nem ao menos saber o porque da minha resposta.
Respondi que não ia, da forma como respondi, porque não tenho condições de sair de Bom Conselho na hora que quero. Eu trabalho, tenho minhas obrigações. Por sorte, consegui adaptar minha escala de plantões e atendimento ambulatorial de um forma que me permitisse viajar esse ano, um privilégio que muitos dos meus colegas de turma não tiveram. Respondi a minha amiga, da forma como o fiz, dizendo que, pelo menos no carnaval, diferentemente de todo o resto do ano, eu não ficaria em Bom Conselho. Mais uma vez, aonde eu tratei de forma depreciativa o carnaval de Bom Conselho?
Meus amigos me cobram bastante, principalmente depois da nossa formatura, que todos apareçam mais em Recife, para que o contato não seja perdido entre amigos de turma. Uma dessas pessoas é justamente minha amiga Lucyana. E quando ela pergunta, em tom de brincadeira, se no carnaval eu também vou ficar em Bom Conselho, como tem sido desde então, é simplesmente porque todos nós da turma estamos mais separados após a formatura. Se usei um termo coloquial na minha resposta, era única e simplesmente porque não estava escrevendo o editorial da Veja ou do Estado de São Paulo.
Meus amigos me cobram bastante, principalmente depois da nossa formatura, que todos apareçam mais em Recife, para que o contato não seja perdido entre amigos de turma. Uma dessas pessoas é justamente minha amiga Lucyana. E quando ela pergunta, em tom de brincadeira, se no carnaval eu também vou ficar em Bom Conselho, como tem sido desde então, é simplesmente porque todos nós da turma estamos mais separados após a formatura. Se usei um termo coloquial na minha resposta, era única e simplesmente porque não estava escrevendo o editorial da Veja ou do Estado de São Paulo.
Eu amo essa cidade, e nunca, em nenhuma hipótese, falarei sobre Bom Conselho de maneira a diminuir seu nome. Se foi essa a interpretação que algumas pessoas tiveram, peço desculpas. Não foi essa a minha intenção. Mas não posso concordar com a reação que foi imposta a essa atitude. Sempre fui um sujeito discreto, e acompanhei na manhã de hoje um julgamento injusto sobre minhas atitudes, tive minha foto divulgada em vários blogs da região, e de quebra vi amigos meus serem envolvidos em tamanha palhaçada. Coloque-se no meu lugar, e veja se isso é certo, ou se você gostaria que fizessem o mesmo com você.
O mais curioso disso tudo é que, na mesma rede social, no ano passado, eu comentei, da mesma forma, que estava viajando para Olinda, para passar o carnaval por lá. Curioso mesmo é que, diante da mesma atitude, eu não vi reação semelhante. Isso só me permite concluir que, por se tratar de um ano eleitoral, tentaram atingir minha mãe, que é pré candidata, com essa história envolvendo meu nome. Pior ainda é de quem partiu esse tipo de crítica, de gente que ajudou ela a se eleger. O que mudou de três anos e alguns meses para cá, então? Perdeu-se o encanto? É esse tipo de atitude baixa, rasteira, pequena, que me faz perceber cada vez mais que o problema maior da política de Bom Conselho é que as pessoas colocam seus projetos político pessoais à frente dos interesses do município.
O carnaval em Bom Conselho esse ano, que mais parece ser o tema em questão, pelo que eu percebo, está recebendo mais críticas do que elogios. Ninguém é lunático para dizer o contrário, isso é fato. O que ninguém sabe, ou o que ninguém parece procurar saber, é que o Governo do Estado não firmou convênio com o município esse ano para bancar parte das festividades, como foi nas últimas três edições. Inventar notícias, vasculhar e espalhar a vida pessoal dos outros é muito fácil. O difícil, ao que me parece, é buscar a verdade e o porque das coisas com a mesma avidez, mesmo que isso contrarie convicções políticas pessoais.
Ainda que a ajuda não tenha chegado, tivemos carnaval aqui na cidade, contrariando o que muitos diziam. Agindo com responsabilidade, como vem tratando a coisa pública desde o dia que assumiu o cargo, a prefeita não fez extravagâncias. Pode não ter sido o melhor carnaval, mas foi o que foi possível para se fazer, e para manter as obrigações financeiras que o município tem de arcar todos os meses. Mesmo assim, houve carnaval, houve festa, e houve um show à parte dos nossos blocos de rua, que mais uma vez estão de parabéns. Acompanhei um trecho do desfile do Ginga Samba na terça feira, e a quantidade e a animação dos foliões sempre impressionam.
Críticas sem fundamento, chingamentos, desrespeito... foi com tudo isso que tive que passar o dia de hoje. Acreditem, que houve até quem disse que eu estava errado por elogiar o carnaval da cidade de Pesqueira! Bairrismo ao máximo extremo. Visitei pela primeira vez àquela cidade, e não vejo nenhum motivo para não elogiar o que vi por lá. Da mesma forma, não vejo isso como uma forma de diminuir as festividades que temos em Bom Conselho.
Diante do que vi hoje, só venho aqui responder esse tipo de bobagem apenas pela proporção que essa história tomou. Como se as pessoas não tivessem coisa mais importante para se preocupar do que a minha vida. Se ofendi a alguém, peço desculpas mais uma vez, mas não foi isso que fiz. Também não posso ser hostilizado por optar não passar o carnaval em minha cidade. Quantos conterrâneos eu já não vi nas ladeiras de Olinda, em outros carnavais? Pelo fato de ser filho da prefeita eu sou diferente deles? Tenho meu salário, graças a Deus e ao meu trabalho, e acredito que isso me permite escolher onde eu posso ter os meus momentos de lazer.
Acredito que ainda vai ter gente que vai falar nesse assunto ao longo de alguns dias, e principalmente àqueles que tem alguma coisa contra mim ou minha mãe. Não me importa mais. Passada essas linhas, esse assunto encerra-se aqui, pelo menos para mim.
O carnaval em Bom Conselho esse ano, que mais parece ser o tema em questão, pelo que eu percebo, está recebendo mais críticas do que elogios. Ninguém é lunático para dizer o contrário, isso é fato. O que ninguém sabe, ou o que ninguém parece procurar saber, é que o Governo do Estado não firmou convênio com o município esse ano para bancar parte das festividades, como foi nas últimas três edições. Inventar notícias, vasculhar e espalhar a vida pessoal dos outros é muito fácil. O difícil, ao que me parece, é buscar a verdade e o porque das coisas com a mesma avidez, mesmo que isso contrarie convicções políticas pessoais.
Ainda que a ajuda não tenha chegado, tivemos carnaval aqui na cidade, contrariando o que muitos diziam. Agindo com responsabilidade, como vem tratando a coisa pública desde o dia que assumiu o cargo, a prefeita não fez extravagâncias. Pode não ter sido o melhor carnaval, mas foi o que foi possível para se fazer, e para manter as obrigações financeiras que o município tem de arcar todos os meses. Mesmo assim, houve carnaval, houve festa, e houve um show à parte dos nossos blocos de rua, que mais uma vez estão de parabéns. Acompanhei um trecho do desfile do Ginga Samba na terça feira, e a quantidade e a animação dos foliões sempre impressionam.
Críticas sem fundamento, chingamentos, desrespeito... foi com tudo isso que tive que passar o dia de hoje. Acreditem, que houve até quem disse que eu estava errado por elogiar o carnaval da cidade de Pesqueira! Bairrismo ao máximo extremo. Visitei pela primeira vez àquela cidade, e não vejo nenhum motivo para não elogiar o que vi por lá. Da mesma forma, não vejo isso como uma forma de diminuir as festividades que temos em Bom Conselho.
Diante do que vi hoje, só venho aqui responder esse tipo de bobagem apenas pela proporção que essa história tomou. Como se as pessoas não tivessem coisa mais importante para se preocupar do que a minha vida. Se ofendi a alguém, peço desculpas mais uma vez, mas não foi isso que fiz. Também não posso ser hostilizado por optar não passar o carnaval em minha cidade. Quantos conterrâneos eu já não vi nas ladeiras de Olinda, em outros carnavais? Pelo fato de ser filho da prefeita eu sou diferente deles? Tenho meu salário, graças a Deus e ao meu trabalho, e acredito que isso me permite escolher onde eu posso ter os meus momentos de lazer.
Acredito que ainda vai ter gente que vai falar nesse assunto ao longo de alguns dias, e principalmente àqueles que tem alguma coisa contra mim ou minha mãe. Não me importa mais. Passada essas linhas, esse assunto encerra-se aqui, pelo menos para mim.
Parabéns Felipe hehehehehehe...
ResponderExcluir